sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Falsos Mestres.





 
Caim, Balaão e Corá. figuras da corrupção de fé na igreja.

Judas. 11. “Ai deles! Pois seguiram o caminho de Caim, buscando o lucro caíram no erro de Balão, e foram destruídos na rebelião de Corá.”
CAIM, filho de Adão . Gn.4:2,16; Hb.11:4; I Jo.3:12.  Fatos sobre Caim. Ele levou a Deus uma oferta  de sua justiça própria seu esforço, suas obras. Gn.4:3-5. Depois ficou endurecido pela repreensão do Senhor, sentiu-se afrontado. Gn.4:6-7. Sua irreverencia e seu egoísmo o fez perder o favor da graça Divina. Gn.4:9,14-16.
Tornou-se o primeiro assassino. Gn.4:8. É tido como filho ou semente do maligno.I Jo.3:12. Como podemos analisar  Caim e seus frutos com os falsos mestres que se levantam, pois judas o esta comparando com um falso mestre, com os ímpios que vivem impiamente sem escrúpulo e sem Deus. caim tem um espirito rebelde, irreverente, egoísta e é filho do maligno, isto é o mal tem sua semente em Caim, ele era do maligno. I Jo.3:12. Os falsos mestres são assim.
BALAÃO. O Profeta mercenário, era famoso como profeta. Nm.22:5-6,12-22, foi salvo por uma jumenta, Nm.22:33. Era também um profeta de animo dobre, eloquente na profecia, mas  presunçoso em querer alterar o plano Divino. Nm.23-24.caps. Quando foi enviado a sua terra sua missão foi um fracasso. Num.24:10. Foi um mal conselheiro, um profeta exercitado no pecado da avareza. II Pe.2:15. Analisar Balaão é fácil seu pecado de ganancia e cobiça são visto claramente essa semente é do mal.
CORÁ. Um sacerdote da linhagem sacerdotal, separado para oficiar no templo, um homem chamado com um oficio especial e especifico da linhagem real, tornou-se um rebelde e se revoltou contra Moises seu líder. Tornou-se um rebelde fez um levante para dominar sobre o povo no lugar de moises sua revolta desvirtuou 250 sacerdotes.Neste pecado de rebelião teve seu pagamento foi engolido pela terra aonde levou consigo 14 mil, (rebelião é como pecado de feitiçaria) Nm.16:1-19,32,40; Nm.29:9. 
CAIM é o adorador. BALAÃO o profeta. CORÁ O sacerdote.

CAIM pelo orgulho rejeitou a soberania e os planos de Deus, preferiu a justiça propria.
BALAÃO, agiu com ganância, avareza e imoralidade (Nm 22.1-35) esse é o corrupto.
A ganância levou o profeta Balaão se tornar um mercenário.
CORÁ, agiu com rebeldia, contra a palavra de Deus, se insurgiu contra a autoridade de Moisés como seu líder e pastor (Nm 16.1-35). A rebelião levou Cora se tornar um inimigo de Moisés e de Deus.
Os três Podem ainda hoje, destruir muitas pessoas que não se arrependem de males que causam ao reino de Deus e usam a palavra do evangelho para seus interreses pessoais.

Romildo Sena Batista.

Oração um meio eficaz de Graça e fé.



 
Salmos.145:17-18.
A Oração é um dos principais exercícios da fé e um meio de graça eficaz, por ela recebemos a cada dia benefícios incontáveis. Por meio da oração chegamos as riquezas que Deus tem depositado em si mesmo. A oração nos leva ao santuário celestial e juntamente com leitura da palavra tem o poder de desenterrar os tesouros revelados no evangelho, mostrando que a divina providência trabalha a nosso favor  a  todo momento, cuidando e provendo tudo quanto nos é necessário para a vida cotidiana.  A oração faz a fraqueza virar força pela bondade de sua graça que nos visita e nos acolhe. A oração tem o poder de perdoar os que miseravelmente agonizam em pecados e tormentas, por meio de uma simples oração recebem graça, perdão, reconciliação e amor.  Orar é necessário, pois é um meio eficaz de graça e fé.
·         Razões específicas na  Oração.

O Altíssimo sempre está atento quando oramos, e conversamos desprovidos de orgulho e nos sentimos vis e dependentes Dele.  A oração pode com humildade revelar nossa miséria e insuficiência de resolver qualquer coisa, “ninguém pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida”. Sabendo que Ele sempre esta perto e pronto a nos socorrer, se estamos bem na abundância ou na escassez, o que importa é invocar o seu nome em todas as circunstâncias  pois Ele é Deus de perto.

·         Orar com entendimento e com coração.
Os pensamentos requeridos irão falar com Deus isto é conveniente e devidamente voluntario expor-se, despir de tudo, muitos tem medo de se descortinar diante Daquele que já nos conhece. Pensamentos e ações da mente e coração são revelados quando oramos.  Pela suprema graça nos é dado   a oportunidade de arrependimento.

·         A oração exige aplicação e concentração de espirito diante de Deus.
Todo ser que aplica o entendimento a oração deve ter proposto em seus sentidos não se distrair dessa piedade, a distração  interrompe a oração, por fantasias e pensamentos ligeiros que subtraem a reverência que devemos a Deus na oração.

·         Sobriedade  sem pedir nada que Deus não permita.
Na oração é melhor abrir  mas o coração do que boca. Sal.62.8. Quando  se abre mas a boca do que o coração o risco é que as indiferenças e as emoções tomem o controle do orador. Pois o excesso de emoção abafa a sobriedade então, é como um bêbado que não consegue controlar-se, correndo o risco de tornar a oração em  indulgência, querendo vender ao próprio Deus o que não se tem, fazendo-lhe promessas que não se cumprem. Ecl.5:1-5. Não tente burlar a bondade e vontade de Deus seja sóbrio na oração, para que a mesma não vire barganha.
 Faculdades espirituais são testadas quando oramos, e algumas pessoas se mostram muito débeis e fragilizadas. Para chegar a perfeição se faz necessário um remédio muito simples, vejamos:
1.quando eu oro preciso que  o entendimento esteja fixado em Deus, isto faz com que o coração siga a razão.
2. A oração deve fazer com que os dois emoção e razão rastejem no chão fadigados,   desfalecidos e subjugados diante do Deus que os criou. Se isso não acontece a luta coração e mente, emoção e razão se digladiam, deixando-nos infrutíferos na oração. Por isso esta dito o Espirito intercede por nós com “gemidos inespremiveis”.Rm.8:26. Somos assistidos por Ele, que roga ao pai pedindo que em nós se renove a confiança e o desejo de ser guiado por Ele: de fato “não sabemos orar como convém”, nos resta então ser sóbrios na oração.

·         Um sentimento de indigência  se faz necessário na oração.
Devemos sentir junto com as nossas petições a pobreza de nossas necessidades em tudo o que pedimos, por duas razões simples:
PRIMEIRO: A consideração que tudo o que pensamos e pedimos já esta  exposto e visivelmente claro aos olhos de Deus a quem estamos literalmente despidos, de quem não temos uma só coisa em oculto. “Ele tem o discernimento dos pensamentos e intenção do nosso coração”. Hebreus.4:12.
SEGUNDO. Os ardentes afetos da adoção de filhos a que fomos  chamados pela Divina Eleição. Isto é a autenticação do Amor de Deus por nós, a figura perfeita aonde o Pai ama o filho da sua adoção e não lhe dará nada além do necessário para não lhe prejudicar. Seja consciente destes fatos antes orar.
Muitos são os que murmuram em suas orações recitando apenas “vãs repetições e gritos vazios”, ignorando completamente O Senhor que os ouve e  conhece a fundo, tanto suas petições quanto seus pensamentos, sendo Ele capaz de lhes dar muito mais de tudo o que pedirem ou pensarem. Ef.3:20.

·         A oração deve proceder do intimo das entranhas, deve ser visceral e verdadeira.
Heb.4:12; Ef.3:20.  Oração não deve ser um recital de palavras sem vida e sem fé no evangelho sagrado, oração não deve ser uma busca louca e frenética de um auto interesse  pessoal,  como uma devoção religiosa, num desencargo de consciência para ser visto como alguém que ora.  Oração Não é para autoafirmação e sim para auto-piedade. Infelizmente a grande maioria não sabe nem entende o porque da oração, não compreendem que a oração esta intimamente ligada a uma vida de piedade e fé em tudo o que já esta estabelecido na palavra do Evangelho que a canonizou como um meio eficaz de graça e providencia por meio de Jesus o Filho amado de Deus.

·         É bom e agradável orar na hora da aflição e adversidade.
Sempre que nos vemos aflitos e necessitados vivendo situações adversas, orar se faz necessário! Aos aflitos diz Tiago: “esta algum de vós aflito faça oração; esta alguém alegre cante louvores.” Tig.5:13. O louvor salmodiado é uma forma de oração eficaz.
Assim  pois, nesse sentido comum nos ensina que as necessidades e adversidades é um meio oportuno e excessivamente poderoso de encontrarmos graça e generosidade em Deus. Sal.32:6.”assim todo homem piedoso te fará súplicas, em tempo de poder encontrar-te.” As escrituras seguem ensinando que quanto mas fortemente nos oprimem as adversidades e ansiedades os temores de todos os gêneros de  tentações, teremos ainda maior graça e oportunidade na entrada livre a Deus que nos chama para Ele mesmo pessoalmente para nos  ajudar. Portanto confiemos a Ele tudo na certeza que cuidará graciosamente de nós em tudo a  tempo de nos socorrer. Sal.46. “ Deus é nosso refugio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angustia”. Por isso em todo tempo devemos orar. Ef.6:18; I Tss.5:17. Orar nos ajudará não só a resolver os problemas pessoais, físicos e  corriqueiros; mais  melhor que isso nos transportará para uma dimensão metafisica aonde de fato e de verdade nossas necessidades serão supridas no espirito e na vida, pois  orar nos leva a um estado de graça e humilhação que nos fortalecem e nos capacitam a vencer as adversidades da vida. A bíblia nos exorta e condena de continuo nossa negligencia na falta de oração . “quanto a mim longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós”. I Sam.12:23. Também nos anima exemplificando e testemunhando no que chama de “nuvem de testemunha”. Hb.12:1. Mostrando que os efeitos da oração e o triunfo que  milhares de santos  venceram as adversidades através da oração, zelando e velando diante Dele com fé tornaram-se piedosos e amigos de Deus.

Romildo Sena Batista.