O Sínodo de Dort
Inicio, 13 de novembro 1618
terminou 9 de maio de 1619 na Holanda.
O Sínodo de Dort (também conhecido como o Sínodo de
Dordt ou Sínodo de Dordrecht) foi um sínodo internacional
que teve lugar em Dordrecht, na Holanda,
de 1618 a 1619 pela Igreja
Reformada Holandesa, com o objectivo
de regular uma séria controvérsia nas Igrejas Holandesas iniciada pela ascensão
do arminianismo. A primeira reunião do sínodo foi tida a 13 de novembro de 1618 e a última, a 154ª foi a 9 de maio de 1619. Foram também convidados representantes com
direito de voto vindos de oito países estrangeiros. O nome "Dort" era
um nome usado na altura em inglês para a cidade holandesa de Dordrecht.
O sínodo decidiu pela rejeição das ideias arminianas, estabelecendo a doutrina
reformada em cinco pontos: depravação total, eleição
incondicional, expiação limitada, vocação eficaz (ou graça irresistível) e perseverança dos
santos. Estas doutrinas, descritas no documento final chamado Cânones de Dort,
são também conhecidas como os Cinco pontos
do calvinismo.
O sínodo decidiu pela rejeição das ideias arminianas, estabelecendo a doutrina
reformada em cinco pontos: depravação total, eleição
incondicional, expiação limitada, vocação eficaz (ou graça irresistível) e perseverança dos
santos. Estas doutrinas, descritas no documento final chamado Cânones de Dort,
são também conhecidas como os Cinco pontos
do calvinismo.
O Sínodo de Dort (também conhecido como o Sínodo de Dordt ou Sínodo de Dordrecht) foi um sínodo internacional que teve lugar em Dordrecht, na Holanda, de 1618 a 1619 pela Igreja Reformada Holandesa, com o objectivo de regular uma séria controvérsia nas Igrejas Holandesas iniciada pela ascensão do arminianismo. A primeira reunião do sínodo foi tida a 13 de novembro de 1618 e a última, a 154ª foi a 9 de maio de 1619. Foram também convidados representantes com direito de voto vindos de oito países estrangeiros. O nome "Dort" era um nome usado na altura em inglês para a cidade holandesa de Dordrecht.
Panorama histórico
Panorama histórico
O sínodo de DORT, foi ultimo concilio internacional da historia da igreja, as questões, são de cunho filosófico, teológico e dogmático, tudo tratado neste concilio tem haver com a ordem da salvação e como o pecador é alcançado de forma “lógica”.
O Texto de Romanos.8:28-30 responde
de forma lógica as graças recebidas antes dos tempo, e depois do tempo. O tempo aqui determina
quais graça vão nos alcançar, quando a Eternidade romper, quando
finalmente Deus será tudo em todos, e por fim Jesus nos entregará ao seu amado
pai.
Os debates em DORT, tem haver com
as sequências lógicas da graça, que são oferecidas a partir da cruz, onde o Espírito
Santo é quem media a chegada da graça ao pecador perdido.
Deus amou algumas pessoas, chamou-as pelo
seu decreto, e faz com que tudo, inclusive o mal concorram para o seu bem. Aos quais Ele chamou, Rom.8:28-30,
são os que Deus soberanamente Amou de ante mão, predestinou, justificou, chamou
e glorificou. O tempo verbal do texto é passado.
O sínodo de DORT, é o debate a
repeito dos 5pontos do calvinismo, esse debate não é novo, e chega ao seu
clímax final no sínodo de DORT.
I, O inicio do debate de dort, começa com a controversia entre Pelágio e Agostinho, no norte da Africa.
Na era dos pais da igreja chamada patrística, 400 a 500, d.c. Onde a tensão entre Pelágio e Agostinho.
Pelágio, por volta de 405, depois viajou para África do Norte, continuou a viagem até a Palestina e escreveu dois livros sobre o pecado, o livre-arbítrio e a graça: Da natureza e Do livre-arbítrio.
Aurélio Agostinho, o Santo Agostinho de Hipona foi
um importante bispo cristão e teólogo. Nasceu na região norte da África em 354
e morreu em 430, conhecido como teólogo da graça.
Pelágio afirmava que todo ser humano é livre, tem livre arbítrio mesmo depois da queda, o pecado não afetou a vontade espiritual, de se relacionar com Deus. A eleição é dada pelas escolhas das obras que o homem fará. A graça consiste ao ser humano se aplicar ao cumprimento da lei moral, se porventura esse fiel deixar de cumprir a lei moral ele pode cair da graça.
Para Agostinho essa explicação
a respeito de salvação, graça, santificação e vida cristã era uma explicação superficial,
infantil e vazia, era anti-biblica, e por isso foi entendido que o Pelagianismo
era uma heresia.
Agostinho respondeu ao Pelagianismo com 3 formulações, que se tornaram
famosas na historia da Teologia.
1º. O ser humano é totalmente depravado, todas as esfera morais, estão manchadas pelo pecado, as vontades, os afetos, o intelecto a memória, o ser humano todo está manchado pelo pecado, só a graça de Deus pode restaura-lo, pois o ser humano é necessitado da graça de Deus. Neste ponto Agostinho destaca a malignidade do pecado, o pecado é como vicio.
2º. A eleição é incondicional, a eleição é baseada na liberdade do doador que é o próprio Deus, é Deus, quem escolhe e na maior parte das vezes escolhe os piores pecadores, para o seu Santo Conselho.
3º. A Graça é irresistível, não significa que alguém é arrastado ao céus pelas orelhas, mais quando o Espírito Santo vem com poder sobre um incrédulo, as escamas, que o cegavam são removidas, o coração de pedra é quebrantado, e despedaçado, e é dado um coração de carne. O mundo a carne e o diabo, que prendiam o pecador são rompidas, e então o ser humano passa a entender, ficando encantado, com Deus pai, filho e Espírito Santo, não conseguindo resistir a tudo isso sobre Deus, que o convence, que ele precisa ser salvo por graça. Estes serão guardados e cuidados durante toda sua peregrinação na terra.
Conclusão
Agostinho triunfou neste debate e se tornou dominante na sua posição eclesiástica, porem antes da sua morte aos 76 anos alguns monges e bispos, em Marseille na França. Agostinho escreveu na áfrica, Tunísia, Argélia.
Alguns
bispos da França fizeram algumas concessões,
e chegaram ao meio termo: o ser humano é mal é pecador, mas a graça vem
renova o livre arbítrio e esse ser humano pode se aplicar com a cooperação da
graça com a ajuda do Espírito Santo a buscar a graça de Deus e a confiar em
Jesus Cristo, esse individuou tem que perseverar senão ele pode cair da graça e
perder a salvação, e se tornar um apostata.
Essa posição foi conhecida como semi-Pelagianismo
ou semi-Agostinianismo, porque em alguns aspectos mantinha o primeiro ponto da
formulação de Agostinho, a maldade essencial do ser humano, da prevalência pecado, da iniquidade do ser
humano, mas suavizava alguns outros elementos da teologia de Agostinho.
De um lado os principais teólogos medievais seguiram Agostinho, Thomas de Aquino, Anselmo, Bernardo de claraval, Thomas de kempis, esse foram grandes teólogos dos mas importantes da idade media, que seguiram passo a passo as formulações de Agostinho, mudando um ou outro detalhe, mas se viam basicamente como Agostinianos.
Outros teólogos mas popular, alguns Franciscanos como João de boa
ventura, falaram menos de Deus e passaram a falar mas da responsabilidade do
ser humano se aplicar a salvação e em buscar a graça de Deus.
Esta foi uma grande tensão na idade media dentro da igreja católica medieval, entre
Alguns defenderam ferrenhamente a
posição de Agostinho. Do outro lado num nível mas popular, haviam os que davam
ênfase na determinação do ser humano de se aplicar a graça de Deus. Isso gerou
problemas práticos. No século 14, após a peste negra, criou-se a autoflagelação
na tentativa da buscar por sacrifício próprio a graça de Deus. Homens
carregando crucifixos saiam as ruas com carregando cruzes, se auto-flagelando, criou-se ai a ordem
flagelante. Banhados de sangue, entendiam com isso que podiam assim cooperar
com a graça para afastar a ira santa de Deus sobre eles. Por conta da peste
negra eles entendiam que era isso a ira
de Deus sobre o povo e flagelando-se afastariam a ira de Deus.
II, A reforma protestante, e o drama da salvação, a rejeição ao Concilio de trento, o retorno as doutrinas da Graça.
A reforma rompeu com edifício
católico medieval, os católicos após a reforma permaneceram, com
semi-agostinianismo, nas formulações do conselho de Trento. O Concílio de Trento, realizado de 1545 a 1563, foi o 19º concílio ecuménico da Igreja Católica. Foi convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade da fé e a disciplina eclesiástica, no contexto da Reforma da Igreja Católica e da reação à divisão então vivida na Europa devido à Reforma Protestante, razão pela qual é denominado também de Concílio da Contrarreforma. O Concílio foi realizado na cidade de Trento, no antigo Principado Episcopal de Trento, região do Tirol italiano.
O Concílio de Trento, foi atrasado e interrompido várias vezes por divergências políticas ou religiosas, foi um conselho de uma grande reforma, uma personificação dos ideais da Contrarreforma. Mais de 300 anos se passaram até ao Conselho Ecumênico seguinte. Ao anunciar o Concílio Vaticano II, o Papa João XXIII afirmou que os preceitos do Concílio de Trento continuam nos dias modernos, uma posição que foi reafirmada pelo Papa Paulo VI.
O Concílio de Trento, foi atrasado e interrompido várias vezes por divergências políticas ou religiosas, foi um conselho de uma grande reforma, uma personificação dos ideais da Contrarreforma. Mais de 300 anos se passaram até ao Conselho Ecumênico seguinte. Ao anunciar o Concílio Vaticano II, o Papa João XXIII afirmou que os preceitos do Concílio de Trento continuam nos dias modernos, uma posição que foi reafirmada pelo Papa Paulo VI.
Lutero, Calvino, Zuinglio, abraçaram integralmente a posição de Santo Agostinho. Alguém já disse que a reforma protestante é “uma AGUDA AGOSTINIANIZAÇÃO DO CRISTIANISMO”. Um retorno radical as formulações de Agostinho, que tratou das questões de sua época a luz de Salmos.51:5, Salmos. 14, textos de Paulo, Efe.2:1; Rom.3, e vários outros textos do N.T. As questoes do quarto e quinto seculos votaram a mesa de debate, Agostinho e Pelagio.
A posição dos reformadores era basicamente a posição de Agostinho,
ESSE É O PANO DE FUNDO DE DORT.
Em linhas gerais quem defendia a salvação pelo livre arbítrio, e pela cooperação do homem com a graça, eram católicos no auge da reforma.
Os protestantes do corpo
principal reformado, luteranos e episcopais, entendiam que a salvação, se da
pela graça livre e soberana, pelo fato de o homem ser moralmente depravado, sua
salvação é obra de Deus.
A SALVAÇÃO SE DA PELA LIVRE ELEIÇÃO E SUA LIVRE GRAÇA QUE ALCANÇA OS PRINCIPAIS PECADORES, “NÃO OS SÃOS, MAS SIM OS DOENTES”.
Africa e Marseille na frança, depois Alemanha, suíça. Agora vamos para frança.
A CONTROVERSIA SOBRE OS 5 PONTOS DO CALVINISMO.
Essa grande controvérsia vai para na Holanda, o problema ligado aos 5 pontos do calvinismo, está na Holanda, quando a reforma se inicia a Holanda era um estado vassalo da Espanha, que era a grande potencia da época e de grande influencia, mas até que Alemanha, chamado SANTO IMPÉRIO ROMANO GERMÂNICO.
Um homem chamado Guido de Brés, chega a Holanda e a
Bélgica, em 1550-1560, pouco antes da morte de Calvino, 1564, quando o
reformador de genebra falece, Guido
de Brés, chega a Holanda para pregar o evangelho da reforma, ele escreve a confissão belga, um
dos mas importantes documentos confessionais. Foi escrita para quem na época estava abraçando a fé na
Holanda, debaixo do jugo da Espanha, Guido de Brés, é executado, martirizado em
1567, mas a confissão permanece e nasce uma igreja a partir desta confissão de
fé.
Paralelo a isso 2 alemães, Zacarias
ursino e Caspar Olevianos, escreveram um catecismo para norteara fé de um
estado alemão chamado hildemberg, nasce o catecismo de hildemberg, o melhor catecismo da
reforma, ele é uma síntese.
Uma exposição do credo dos apóstolos dos dez mandamentos, e do pai nosso.
Esse catecismo, teve o alvo de
acabar com as tensões que haviam entre Luteranos e reformados, esse catecismo é
ecumênico, ele é um documento para ajudar a pessoa engatinhar na fé cristã, e
crescer na fé cristã, com uma base comum da fé a novos convertidos e trazer a
lembrança aos já instruídos no campo da salvação, devoção e ética para a vida
cristã.
Esses dois documentos eram básicos, porem vão se tornar as
duas formulas.
Guilherme O silencioso, foi um
calvinista que ajudou bastante na independência da Holanda, que lutou pela
liberdade do julgo Espanhol. A Inglaterra ajudou nesse processo mandando
soldados para lá.
A fé reformada foi vista como
fé da terra, enquanto a fé do catolicismo foi vista como a fé do tirano do
usurpador.
Ugo grotuer, tinha simpatia pela Espanha e que o governo manda na igreja, pensamento político, os holandeses diziam que a igreja é independente, e que o estado não tem o direito de remover pastor ou arbitrar nas questões da igreja local.
Neste tempo os puritanos estão
ganhando destaque na Inglaterra, a maioria dos puritanos eram formados em
Oxford, Cambridge.
“C.S
Lewis. Os puritanos eram jovens, doutores e graduados nas melhores
universidades Europeias, se vestiam com a roupa da ultima moda, bebiam cerveja
e vinho com moderação, fumavam, e faziam amor com suas esposas para gloria de
Deus”.
Puritanos não por alguma aversão a pecados específicos,
mas porque queriam purificar a igreja episcopal anglicana, que tinham traços do papismo segundo eles.
PONTOS TEOLOGICOS QUE CONDUZIRAM A IGREJA HOLANDESA AO SINODO DE
DORT.
Agostinho platônico, Lutero e Calvino platônicos, a
abordagem deles é diferente daquelas que se tornou padrão com Teodoro de Beza, Onde o Aristotelismo vai dominar. Os que foram criados numa visão mas platônica,
entendem que há elementos de
mistério na teologia, existem pontos dentro do campo teológico que tem que ser
ditos, que não sabemos como resolver .
O arestotelismo começou o movimento de escolástica
protestante, a tendência dos que foram educados nessa visão e ensino é responder todos os dilemas da
teologia.
1º. Ponto para Dort. É o debate
ligado A ORDEM DOS DECRETOS. Infralapsarianismo e supralapsarianismo. O que vem
antes a ordem para que o ser humano caia para que os eleitos sejam chamados ou
a permissão para que os seres humanos caiam.
Teodoro de Beza, e Francisco Gomaro, começaram defender o que foi conhecido como supralapsarianismo, a ideia básica é Aristotelica o sentido de responder todos os dilemas da teologia, “Deus decretou a queda ativamente ele ordena a queda dos nossos primeiros pais, para que os eleitos sejam chamados.
O presidente
da assembleia de Westminster, que era puritano Edward tuais, “falava de feliz
queda”, primeiro Deus decreta a queda e ai os eleitos são chamados, a queda é uma
queda para cima.
Os infralapsarianistas como diz a
confissão de westminster
Deus decretou permitir a queda, Deus antevendo a queda elege os seus eleitos.
De um lado Deus ativamente determina a queda, em uma ação de sua vontade em determinar a queda, pois ele já havia reprovado e salvo, antes do evento histórico. Do outro lado antevendo evento histórico, que ele mesmo decretou permitir, “elemento de mistério e paradoxo” conf.westminster. Deus então elege os seus eleitos. Esse debate foi forte na suíça sec.16-17, que se torna um debate vital dentro da igreja holandesa do sec.17.
Um homem chamado Jacobus Arminius, entendia que o suprslapsarianismo conduzia a conclusão lógica; já que Deus decretou a queda Ele, seria o autor do mau. Esse homem foi pastor em Amsterdam, era calvinista educado em genebra, ele tentou resolver esse dilema no pensamento Aristotelico, a resposta dele foi contrariou os calvinistas que eram embasados, na soberania absoluta de Deus. Para salvar Deus, de ser o autor do mau, ele ancorou os decretos na presciência Divina, não na vontade ativa e onipotência ativa de Deus.
O debate sobre arminianismo, a
chamada Remonstrancia, surge neste contexto, de se investigar os mistérios
ligados aos decretos divinos qual a ordem, se a queda, é antes, ou depois do
decreto da eleição. Um teólogo presbiteriano
Robert Lewis Dabney,
sec.19, disse: “Esse debate foi extremamente infeliz, e que melhor fora se
ele nunca tivesse sido suscitado”.
Esse debate tem mas haver com filosofia, a tendência da época
nas academias europeias, suíça, Holanda e Inglaterra, de tentar elaborar com
auto grau, de racionalidade a ordem dos decretos. Willian perkins ordon salutis, o pai da pregação puritana, o pai do próprio
puritanismo na Inglaterra, sec.16, mas famoso na Inglaterra do que Calvino.
Livro.III das institutas, ordem as salvação.
2º . Expiação Limitada aos eleitos. A morte de cristo é suficiente para todo mas é eficiente para os eleitos. O ALCANCE DA SALVAÇÃO.
Os evangélicos na frança não chegam a 1%, na época
da reforma eram 30%, com igrejas lotadas, igrejas com 4 e 5 mil membros, e com escolas de ensino na frança. Salmur era
uma das principais escola, Moises Amiror professor,
ensinou o “Universalismo hipotético”. A morte de cristo é suficiente para todos
mas é eficiente para os eleitos. Moises Amiror, hipoteticamente
cristo morreu por todos os homens, mas a eficiência é para salvar somente
aqueles que ele elegeu antes da fundação do mundo.
OS DEBATES TEOLOGICOS, NÃO SÃO DESASOCIADOS DE ELEMENTOS, SOCIAIS,
CULTURAIS E POLITICOS, SEMPRE FOI ASSIM NA HISTORIA
O debate de DORT, Ta em continuidade com o debate que
começou com santo Agostinho no sec.4, no norte da áfrica. O DORT também é
continuidade com a tensão que igreja medieval viveu a respeito do drama da
salvação. DORT, foi uma luta presente dentro da igreja reformada para manter a
prioridade de Deus, para salvar entre os ímpios, os piores pecadores.
Doutro lado o sínodo de DORT, é
convocado em meio a uma confusão política social e militar. De um lado a
Holanda lutava por sua independência. Do outro lado a Espanha o maior império da
época, católico semi-pelagiano , lutando para manter a Holanda debaixo do seu
tacão. Para os holandeses ser calvinista era ser patriota, não ser calvinista
era ser visto como agente espanhol, essas tensões vão gerar uma serie de
conflitos dentro da igreja Holandesa. Ex. os partidários dos remonstrantes
arminianos, vão tentar usar o apoio do estado para esmagar os calvinistas, tirando
pastores de posições chaves e colocando arminianos.
Mauricio de Nasal, foi usado para salvaguardar a independência da Holanda, usou da espada para expulsar os arminianos.
OBS. Na medida que os arminianos
começaram defender livre arbítrio, que o homem pode ser salvo pelo livre
arbítrio, ou pela cooperação do livre arbítrio com a graça de Deus, para
maioria do povo holandês, eles eram identificados com os católicos.
A grande maioria dos cristãos
reformados da Holanda, eram pobres, e detestavam os Espanhóis, tinha pavor dos
Espanhóis, quando tentaram reconquistar a Holanda, semearam morte, pestes fome,
foi uma guerra terrível.
Os pastores e irmãos que aderiram
a remonstrancia eram visto como católicos disfarçados, na medida que tinha a mesma visão de salvação ligada a
igreja espanhola.
texto e pesquisa. Wikipédia, a enciclopédia livre.
Transcrito e inspirado em
Franklin Ferreira.
As pesquisas foram elaboradas por Romildo Sena Batista- Edição
e formatação.
